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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Divina decadência da alma.


Escrever, escrever, escrever.
Não é mais uma simples maneira de descarregar aquilo que me sufoca, seja de feliz ou infelicidade. A alma grita por palavras, letras. Qualquer coisa que seja grafada, que tenha acentos, virgulas, pontos finais. Minha alma se acostumou com esse meu cantinho onde abandono as palavras que deixam minha mente exausta. E é quase impossivel passar sem esse meu desabafo diário. Seja qual for o assunto, seja amor, ódio, raiva, carinho. As palavras tem que sair, tem que ir pra algum lugar onde eu possa ler varias vezes depois do ultimo ponto. Essas minhas palavras se tornam simples quando lidas por outra pessoa, mas cada letra escrita possui uma enorme carga de sentimento meu. Cada linha, cada parágrafo, cada pedacinho é escrito através da minha alma, com a parte mais inteira de mim. Desculpe se lhe pareço exagerada em minhas palavras, desculpe se não sei coloca-las em uma ordem bonita, se não sei fazer textos interessantes.. Mas eu só escrevo assim porque é isso que o meu interior pede, implora. O vicio que tenho de palavras é grande, e quando paro para liberta-las, elas saem de forma aleatória, manchando de branco esse meu fundo preto. É assim, a divina decadencia da minha alma viciada por palavras. O meu português talvez incorreto me domina, faz com que meus dedos batam frenéticamente nesse teclado, faz com que no espaço de uma palavra para outra eu me sinta mais leve, mais calma. É a minha maneira de gritar ao mundo todas as dores que possuo, todos os amores que sinto, toda a saudade que guardo. As palavras ambiguas, a felicidade de um novo significado, o poder de convencimento que uma palavra possui. Sim, não, são apenas palavras sobrecarregadas de um sentimento intenso. São simples letras desenhadas através da linha da imaginação de uma garota que sonha, que teme. Isso é apenas o ponto final de um texto que expõe todo o sentimento de bem-estar que a escrita traz a mim.

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