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sábado, 25 de setembro de 2010

Identidade.

Eu nunca parei pra analisar em palavras aquilo que eu sou. Também não sei se seria capaz de tal coisa. É estranho passar aquilo que nem voce sabe o que é. Eu ainda não descobri quem eu sou, e acho que não vou descobrir isso até o meu ultimo suspiro. São tantas coisas que formam um ser; são tantos gostos, sensações, vontades, ideias, amores. É tanta célula pra formar um pedaço, é tanto osso que se junta na estrutura, são tantas batidas que impulsionam o sangue, que seria mais que impossivel dizer. No máximo, só se passa a superficie, a casca mais fina, as ideias mais básicas. É o "eu sou uma pessoa alegre, que gosta de rock, de fazer amigos e adoro os animais".. Em conceitos meus isso não é uma descrição, não se pode ser tão pouco, mesmo não sendo nada. E o que voce sente quando te abraçam? E o que voce acha do aquecimento solar? Porque prefere frio? E porque cebola te faz mal? Isso realmente não conta? As vezes isso é mais importante, é a parte que faz sua digital ser a unica no meio desse numero tão grande de pessoas neste mundo. E por isso não te podem definir, te colocar entre linhas e conceitos. Nem voce mesmo é capaz, voce ainda não descobriu milhares de coisas, voce ainda não sabe qual o sonho que vai te invadir essa noite. Voce ainda esta ai, só com meras conclusões. E sabe mais? A unica coisa que se pode dizer é que existe um universo dentro de cada pessoa, algo ilimitado, que se move através de sonhos, sensações e motivos. Algo indescritivel, enorme e fascinante. Eu sou, voce é, nós somos um campo minado, onde cada descoberta torna cada curva da sua digital a volta mais alucinante de todas.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Divina decadência da alma.


Escrever, escrever, escrever.
Não é mais uma simples maneira de descarregar aquilo que me sufoca, seja de feliz ou infelicidade. A alma grita por palavras, letras. Qualquer coisa que seja grafada, que tenha acentos, virgulas, pontos finais. Minha alma se acostumou com esse meu cantinho onde abandono as palavras que deixam minha mente exausta. E é quase impossivel passar sem esse meu desabafo diário. Seja qual for o assunto, seja amor, ódio, raiva, carinho. As palavras tem que sair, tem que ir pra algum lugar onde eu possa ler varias vezes depois do ultimo ponto. Essas minhas palavras se tornam simples quando lidas por outra pessoa, mas cada letra escrita possui uma enorme carga de sentimento meu. Cada linha, cada parágrafo, cada pedacinho é escrito através da minha alma, com a parte mais inteira de mim. Desculpe se lhe pareço exagerada em minhas palavras, desculpe se não sei coloca-las em uma ordem bonita, se não sei fazer textos interessantes.. Mas eu só escrevo assim porque é isso que o meu interior pede, implora. O vicio que tenho de palavras é grande, e quando paro para liberta-las, elas saem de forma aleatória, manchando de branco esse meu fundo preto. É assim, a divina decadencia da minha alma viciada por palavras. O meu português talvez incorreto me domina, faz com que meus dedos batam frenéticamente nesse teclado, faz com que no espaço de uma palavra para outra eu me sinta mais leve, mais calma. É a minha maneira de gritar ao mundo todas as dores que possuo, todos os amores que sinto, toda a saudade que guardo. As palavras ambiguas, a felicidade de um novo significado, o poder de convencimento que uma palavra possui. Sim, não, são apenas palavras sobrecarregadas de um sentimento intenso. São simples letras desenhadas através da linha da imaginação de uma garota que sonha, que teme. Isso é apenas o ponto final de um texto que expõe todo o sentimento de bem-estar que a escrita traz a mim.

domingo, 5 de setembro de 2010

Aos meus ♥

A felicidade vem devagar, vai chegando sorrateira, entra pelas narinas junto com o ar, leve. Quando a gente menos percebe ela esta lá, em tudo. Ela contamina, passa e torna tudo colorido. Pequenas coisas, por favor. A felicidade não é feita por uma chama de fogo, mesmo que essa chama saia de uma pequenina vela.. a felicidade é a faísca, a fagulha, o menor fragmento, a parte imperceptivel. A felicidade se encontra numa cadera que gira, num pote de sorvete ou numa fotografia. A função da felicidade? É simples.. ela consiste em te tornar tão leve a ponto de o ar conseguir te carregar para além das nuvens, faz com que não consiga deixar o sorriso ir embora, te torna a pessoa mais incrivel do universo.. e te faz amar. Amar com todas as suas forças pessoas que te causam boas sensações. Eu me sinto bem quando estou na companhia da felicidade. Não seria justa se dissesse que ela é uma "prima distante" que raramente encontro.. A felicidade, por incrivel que pareça, me cerca todas as manhãs; ela é trazida por pessoas bonitas que me fazem sorrir.. e a noite ela ainda volta me desejando bons sonhos através de uma senhora de cabelos brancos, uma moça de cabelos vermelhos, uma outra de cabelos mais longos e uma mulher que é linda. Todas elas brilham intensamente, e através desse brilho surgem as tais fagulhas de felicidade. É bom, é prazeroso ter tanta alegria, tantos anjos me cercando. Nem o arco iris contem as cores do meu mundo. Nada no mundo é tão contagioso quanto essa alegria. Nada no mundo pode me fazer tão bem quanto essas minhas queridas fagulhas. A minha mais pura felicidade!