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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Três minutos


Começou arrepiando pelo por pelo. Um minuto. Já tinha todo o corpo tomado por fantásticas ondas de prazer. O olhar que ele a dirigia tinha um tom de incentivo que a atraía de uma forma que nem ela poderia explicar. Ele estava estava ali para ela... só para ela, e dessa forma a envolvia em seus fortes e macios braços. Sorriam um para o outro sabendo que aqueles momentos seriam guardados em um lugar chamado para sempre. Dois minutos. Ela o olhava implorando um socorro que só ele poderia dar. Aquelas mãos quentes e suaves roçavam em sua pele fazendo-a dançar junto a ele naquela pequena cama. Ele suava, ela se entregava.
E então uma grande explosão.
Sem barulhos, apenas contorções. A distância não mais existia. Ela agora passeava pelo universo a se esgotar no mais delirante orgasmo. Três minutos. Voltou cambaleante abrindo os olhos devagar. Ele a observava delirar com uma expressão de amor e afeto que a dominou com padrões que ela nunca iria encontrar. 

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