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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

1, 2, 3...

Essa sou eu dizendo pra não chorar. Aqueles olhinhos gateados brilhando sem felicidade, brilhando por lágrimas. Essa sou eu desesperada por ter quem eu amo no chão. Essa sou eu enfraquecida de dor, sem força pra levantar-me, sem força pra levantar-te.
Diga-me, garota.. o que faço agora? Se ser ouvidos não te salva, se minhas palavras não te entorpecem a ponto de dar-te amnésia? Diga-me o quanto devo apertar esses teus ossinhos no meu abraço para que eu te conforte, para que essas lágrimas sequem. Me ajude a descobrir qual é o botão que aperto para voltarmos no início feliz.
Eu quero aquele dia no cemitério, para te ajudar a enterrar toda essa angustia infernal. Eu quero qualquer momento em que o seu sorriso seja inteiro, e que suas palavras rápidas sejam todas feitas da maior felicidade. Não nego que te quero assim por egoísmo, por pura vontade de me sentir fascinada com teu sorriso.. então, cure-se, benzinho. E me sorria aquele largo sorriso de manhãs cinzentas, ou cante músicas alegres de dias ensolarados. Não esqueça-se do mundo que ainda tens, nem das belezas que a cercam. Não deixe-se perder de tudo por ter perdido parte.
E saiba apenas que não te largo, que estarei sempre aqui desesperada procurando uma forma certa pra curar esse teu peito enfermo! Saiba que mesmo teu ar perverso de dor não me afastaria. Eu estarei aqui, até o meu ultimo dia quatro de fevereiro. Minha nana, minha amiga!

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